Arde em máquina que bombeia
Arquetipos e Imagens Universais
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Elétrica Chama
Arde em máquina que bombeia
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Prestiosae Amicus
terça-feira, 8 de maio de 2012
Delatora Tinta
Quem busca um refúgio longe da delatora tinta, pobre vítima insistente? O pensar. A tinta é vítima de uma urgência que vem além da sua flexibilidade. O coração quer entender, precisa e exige. Torturador torturado pressiona a tinta pelos segredos que os pensamentos recusam-se a revelar. À tinta permite a dor apenas devaneios.
Em devaneios a tinta vai mergulhando o coração na tortura, enquanto os pensamentos se escondem cada vez mais inacessíveis. Não sabem que a alma deseja apenas voar.
08 maio 2012 - 17h09
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Anjo
O Anjo da Escada
Mario Quintana
Na volta escura da escada.
O Anjo disse o meu nome.
E o meu nome varou de lado a lado o meu peito.
E vinha um rumor distante de vozes clamando
clamando...
Deixa-me!
Que tenho a ver com as tuas naus perdidas?
Deixa-me sozinho com os meus pássaros...
com os meus caminhos...
com as minhas nuvens...
quarta-feira, 21 de março de 2012
Para Pedro
segunda-feira, 12 de março de 2012
64
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Não é capim
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Hoje Senti Verão
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Frouxa Fuga
Em sua frouxa fuga pensou cair,
mas não houve queda.
2011 foi um ano rápido, mas que não passou depressa. A rapidez residiu na correria energizante entre aulas na pós-graduação, pesquisa e leitura para a monografia e a organização da exposição das fotos. Agora neste mormaço calmo que se aperta entre um ano e outro me sinto como se flutuando entre o passado e o futuro. Essa inatividade é agridoce. É bem-vinda após a finalização dos trabalhos, porém me lança inquieta nesse esperar para ver.
Nessa flutuação sem rumo certo ando de um lado para outro como alguém impaciente a espera do próximo ônibus. Gasto as solas e não vou a lugar algum. Troquei os lençóis da cama, as fronhas dos travesseiros e mudei a cama de lugar. Janeiro é de dias ensolarados e para imaginar como o pé de flamboyant em frente ao terreno da estação de rádio ficaria lindo em uma fotografia. O pé de bouganville da vizinha sob a luz do meio da tarde também pede uma foto. Não faço nada e entre essas árvores em chamas continuo flutuando entre cochilos.
Em um desses sonos desnecessários veio à mente desligada essa partícula de poema que escrevo meio epígrafe. Não fui de 'derrière' ao chão nesse ano que passou. Não tropecei em meio a correria. Fiquei de pé. Agora que me sentei para folhear álbuns com fotos antigas e experimentar sapatos novos me dei conta que só viro a cabeça para o vermelho: flamboyants e bouganvilles. Minha cor favorita é azul.
Estou entediada. Não vejo a hora de me levantar.
2012....esse ônibus que não chega.




