'Refugiam-se da vítima tinta que insiste em delatar devaneios.'
Quem busca um refúgio longe da delatora tinta, pobre vítima insistente? O pensar. A tinta é vítima de uma urgência que vem além da sua flexibilidade. O coração quer entender, precisa e exige. Torturador torturado pressiona a tinta pelos segredos que os pensamentos recusam-se a revelar. À tinta permite a dor apenas devaneios.
Em devaneios a tinta vai mergulhando o coração na tortura, enquanto os pensamentos se escondem cada vez mais inacessíveis. Não sabem que a alma deseja apenas voar.
08 maio 2012 - 17h09
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