Segunda-feira, 19 de março de 2012
Peregrino descalço, buscador
dos enigmas encerrados nas nuvens
coleta nos bolsos invisíveis canções
de sereias, risadas de crianças,
conversas de amigos e palavras recém-nascidas.
Movimenta-se constantemente numa velocidade
esquecida pelos homens, em um ritmo tão secreto
que a urgência da alvorada apenas as cores
conhecem.
Muito bem! Aí está! Eis que fui eu
e não sou mais, dizem suas mãos
quando conta os tesouros que
colecionou.
Todas as horas são suas favoritas,
mas o amanhecer é o único que conta
sua história preferida.
Bom dia, eu disse a ele. Esta é a sua
poesia. Guarde-a nos seus bolsos invisíveis.
E fui embora com o vento.
0h37
20 março de 12
Terça-feira

Vc escreveu "Para Pedro" e a resposta é óbvia!! Muito belo o seu poema. "Coleta nos bolsos invisíveis canções de sereias..." Maravilha!! Bj e o meu aplauso. Badida Campos
ResponderExcluirObrigada querida mestra!
ResponderExcluirCada visita sua no meu blog é um delicioso prazer!
Seus elogios me emudecem.
(^_____^)
Tenho certeza que "Pedro' ficou tão maravilhado quanto eu quando recebi a minha poesia. É muito bom ser acarinhada. Parabéns por mais essa maravilha. Espero lê-las todas em um livro quando forem publicadas.
ResponderExcluirBeijos,
Antônia.
Obrigada Antônia!
ResponderExcluirÉ um prazer saber de você. Agradeço suas gentis palavras. Oxalá sejam elas proféticas e um dia eu tenha meus poemas publicados.
Abração!
(^_____^)