
- Vermelho?, perguntou-me certa vez. - Não, respondi sorrindo.
- Verde como as folhas das samambaias?, insistiu. Decidi continuar o mistério.
- Azul como o céu nesta tarde?, olhou-me curioso outro dia. Rí com vontade e sacudi a cabeça.
E assim recebia lenços, flores, anéis de belas e inusitadas cores. Se depender de mim nunca saberá a cor que acelera meu coração e deixa leve minha alma. Quero que eternamente adivinhe. Não há maneira mais deliciosa de saborear uma surpresa: um segredo meu para mim.
25 julho 2007
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