
Ametista de líquido perfeito
onde se banham os sonhos
capturava em transe a todos
que ousavam olhar.
Todos os caminhos verdes
curvavam-se entre si
desenhando estranho e
harmonioso escuro.
Era o último de todos os lugares
onde pés vivos moveriam
a paz azul turquesa.
Enfileiradas, todas as formas de tristeza
construíam a entrada para
o ingresso de suspiros gêmeos.
No melhor dia de todos os dias
o Sol deslizava pelas folhas
e a brisa secava devagar
os cabelos molhados.
Braços flutuantes doíam com
a ausência pavorosa de todas as
pessoas que não sabia, mas amava.
Foi neste paraíso solitário
que a recusa do ar
enfim calou Eco.